terça-feira, 25 de junho de 2013

E NA BUNADA NÃO VAI DINHA

25/06/2013 - 19h36

Base governista contraria governo e retira dinheiro público para a Copa

FERNANDO MELLO
DE BRASÍLIA

Contrariando a orientação do PT e do Planalto, a base governista se uniu à oposição e derrubou o trecho da medida provisória 611 que liberava R$ 43 milhões para viabilizar serviços de telecomunicações a ser utilizada pela Fifa na Copa do Mundo de 2014.

Deputados da oposição e da base governista disseram que seria contrário "às vozes das ruas" aprovar o repasse de dinheiro para a Fifa, no momento em que manifestantes em todo o país criticam os gastos nas obras da Copa do Mundo.
Todos os partidos apoiaram o destaque apresentado pelo PPS, que retirava esse trecho da proposta. Apenas o PT votou pela manutenção da liberação da verba.
Pedro Ladeira/Folhapress
A presidente Dilma Rousseff durante reunião com governadores e prefeitos para tratar das demandas das manifestações
A presidente Dilma Rousseff durante reunião com governadores e prefeitos para tratar das demandas das manifestações
A Medida Provisória abria crédito extraordinário para diversos ministérios, com o objetivo de atender programas como garantia-safra, desenvolvimento sustentável em áreas rurais e ações de Defesa Civil. A mesma Medida Provisória, no entanto, abria espaço para que, indiretamente, o governo federal repassasse dinheiro público para atender uma exigência da Fifa.
A presidente Dilma Rousseff e parlamentares do PT têm defendido que as obras da Copa tenha mais financiamento do que repasse direto de verbas públicas.
"A presidente Dilma afirma que não há dinheiro público investido na Copa, o que disse não é verdade. Agora, com essa MP, ainda quer repassar R$ 43 milhões para o Ministério das Comunicações atender um pedido da Fifa", disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno.
Em plenário, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT), disse que parte da verba, cerca de R$ 33 milhões, já estava empenhada e que a derrubada desse trecho traria problemas ao país. O PSOL disse que apresentará uma proposta para a devolução dessa verba.
24/ 06/ 2013 às 12:27

“A falta de coordenação e o conflito federativo”, por Marcus Pestana


PSDB-MGMais uma vez, o plenário da Câmara dos Deputados foi palco de uma noite nada memorável. Mais uma vez, o autismo e a falta de capacidade de coordenação do governo Dilma produziram uma situação onde o conflito federativo explodiu no Congresso, sem nenhuma mediação ou arbitragem. O Congresso, cuja credibilidade e capacidade de exercitar suas prerrogativas têm sido postas em xeque, não cumpriu seu papel. As ideias de nação, Federação e solidariedade foram pelo ralo. O conselho da velha raposa política mineira de que “mais vale um bom acordo do que uma briga ruim” não encontrou eco na representação política da sociedade. Resultado: impasse político e vácuo jurídico. E que não se reclame depois de que o Supremo quer judicializar a política.
Tudo aconteceu na votação das novas regras de partilha do Fundo de Participação dos Estados. O FPE é formado por parcela do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e é transferido para os Estados, assim como o FPM é transferido aos municípios. Para alguns Estados menos industrializados, é a principal fonte de receita para financiar as políticas públicas. Há muito, o governo federal tem aumentado a concentração tributária com a expansão das contribuições não compartilhadas. Além disso, o governo federal acena com chapéu alheio, desonerando unilateralmente os tributos, visando combater o desemprego, mas sem preservar ou restituir a parte de Estados e municípios, já tão combalidos em suas finanças. IPI zero para carros e eletrodomésticos, prefeitos e governadores com menos recursos em caixa.
O Supremo Tribunal Federal havia declarado inconstitucional a lei que regulamentava o FPE. Tínhamos até dezembro de 2012 para uma nova regra do jogo. Falhamos. O Senado não conseguiu construir um texto consensual. O Supremo determinou, então, que a distribuição continuasse pela regra antiga, dando prazo para o Congresso cumprir seu papel até junho de 2013. O Senado produziu uma alternativa e a Câmara dos Deputados, por uma série de razões, tinha que votar até o último 12 de junho. Não votou. E, agora, o vácuo foi produzido e o Congresso acumula mais esse desgaste.
A noite do dia 12 lembrou a votação dos royalties do petróleo. A Federação fraturada sangrando no plenário. Discussão rasa e tumultuada, líderes da base com discurso oposicionista, deputados com a tabelinha na mão votando com um único critério: perda ou ganho de seu Estado de origem. Impasse, conflito e falta de coordenação. Mais uma vez o governo Dilma ausente, omisso, olimpicamente tentando passar a ideia de que não é com ele.
A incapacidade de liderança da presidente, a inoperância da articulação política do governo e as divisões profundas na base de sustentação de Dilma desenham um cenário preocupante num momento em que a economia brasileira emite sinais de exaustão e exige mais do que nunca liderança, capacidade de diálogo e decisões estratégicas.

*Deputado federal Marcus Pestana(PSDB – MG). Publicado no jornal O Tempo – 24-06-13

domingo, 9 de junho de 2013

Em especial para os camuflados de "observadores da paisagem".(jn)

`Postado no http://liciomaciel.wordpress.com/


OS COVARDES QUE PONHAM A CARAPUÇA…alertados há mais de 20 anos, se refugiaram na própria covardia (cagaço)

OlavodeCarvalho
Olavo de Carvalho: Tinha de acontecer
Tinha de acontecer·
Detalhes
Publicado em Quinta, 06 Junho 2013 19:35
Escrito por Olavo de Carvalho, cujos artigos constantes alertam há mais de 20 anos sobre o avanço do comunismo no Brasil – taí o resultado: um país dominado, um país de frouxos, corruptos e desqualificados. É o único país do mundo que se deixou dominar pelos comunistas sem dar um tiro sequer… bando de maricas, fdp…
BrasilComunista<a
A maior, a mais profunda e aparentemente a mais irrevogável consequência da dissolução do Império Soviético foi esta: como agora o comunismo não existe mais, qualquer um está livre para defender as mesmas políticas que os comunistas defendiam, impor os mesmos controles sociais que os comunistas impunham, atacar e denegrir as mesmas pessoas e valores que os comunistas atacavam e denegriam, cultuar e enaltecer os mesmos ídolos que os comunistas cultuavam e enalteciam, tudo isso sem jamais poder ser chamado de comunista.
Os comunistas, é claro, sempre gostaram de camuflar-se, de agir sob mil máscaras irreconhecíveis. Mas agora já não precisam disso: são os seus inimigos que os camuflam, que os escondem, por medo, por terror pânico de parecer saudosistas da Guerra Fria ou “extremistas de direita” (sabendo-se que hoje em dia tudo o que esteja à direita do centro-esquerda é extremismo).
Em vez de um comunismo que não ousa dizer seu nome, temos agora um comunismo do qual os adversários não ousam dizer o nome.
Tão intenso é entre liberais e conservadores o temor de pronunciar a palavra proibida, que qualquer semi-analfabeto de plantão numa cátedra universitária, com um retrato de Che Guevara na camiseta e o livrinho dos pensamentos do presidente Mao no bolso, estourando de orgulho por ter ajudado a matar cem milhões de pessoas, pode se alardear comunista no horário nobre e em cadeia nacional, seguro de que todo mundo verá nisso nada mais que um modo de dizer, uma graciosa hipérbole usada pour épater le bourgeois por um bom menino que, no fundo do seu coraçãozinho, não é comunista de maneira alguma (ver, como exemplo, o sitehttp://www.cdc.ufop.br/).
Foi assim que, sob a proteção de uma densa e bem articulada rede de proibições linguísticas e inibições mentais, o movimento comunista chegou a dominar quase todo o cenário político latino-americano, a controlar todos os países da Europa Ocidental por meio de um grupo de burocratas jamais eleitos, a retomar o poder em várias nações recém egressas do comunismo e até a colocar um dos seus mais devotos servidores na presidência dos EUA – enquanto todos os que viam isso acontecer temiam que, se dissessem que estava acontecendo, soariam tão antiquados quanto um deputado da UDN, tão malvados quanto um torturador fascista ou tão loucos quanto o mais inventivo “teórico da conspiração”.
Como foi possível que transformação tão vasta, tão rápida e – em aparência – tão paradoxal viesse a suceder? Como foi possível que, à queda fragorosa de um regime falido e reconhecidamente criminoso se seguisse, não o debilitamento ou extinção da corrente política que por toda parte o sustentava, mas sim, ao contrário, a sua ascensão espetacular à posição de ideologia mundial dominante e, graças à proibição de nomeá-la, inatacável?
Só faço essa pergunta por caridade para com a burrice alheia, para com a indolência mental e a covardia moral daqueles que hoje, somente hoje, começam a suspeitar de algo que já estava óbvio e patente nos primeiros anos da década de 1990. Óbvio e patente, é claro, para quem observa, estuda, investiga e busca a verdade no meio da confusão; não para aqueles que se sentem tranquilos e seguros de si porque assistiram ao Jornal Nacional ou leram a Folha de S. Paulo.
Hoje, aos 66 anos de idade, faltando apenas dois para completar meio século de jornalismo, estou definitivamente persuadido de que qualquer cidadão que tenha sua principal ou única fonte de informações na mídia popular – chamada “grande”, talvez, apenas pela dimensão das suas dívidas ou das suas negociatas com o governo –, é um bocó de mola incurável, um cretino desprezível cuja opinião não vale o bafo que a expele.
Vendo o sucesso mundial do comunismo sem rosto, não cabe perguntar: “Como isso aconteceu?” e sim: “Como poderia não ter acontecido?” Imaginem se, finda a 2ª Guerra, derrubado o governo do Führer, ninguém movesse uma palha para punir os crimes do regime extinto e expor ao mundo o horror da ideologia que os produzira, mas, ao contrário, todo mundo tratasse de silenciar a respeito “para não reabrir velhas feridas” e deixasse os altos funcionários nazistas nos seus lugares, enriquecidos pelo rateio dos bens do Estado e livres para circular pelo mundo como honestos e bem-vindos investidores? Quem não vê que em dez anos o nazismo estaria de volta sob outro nome, talvez “Poderíamos ter vencido o comunismo em 1991″, disse Vladimir Bukovski, “mas para isso precisaríamos de um novo Tribunal de Nuremberg”.
Não houve tribunal nenhum. Mutatis mutandis, de que serviu abortar em 1964 o golpe comunista que se preparava no Brasil, se em seguida o novo regime, em vez de educar a população contra o comunismo, preferiu se embelezar com as pompas da “neutralidade ideológica” e do “pragmatismo” e só combater os comunistas seletivamente e na sombra, como que envergonhado de antemão pelos crimes que essa escolha imbecil o levaria quase que inevitavelmente a cometer?
Pior ainda, de que adiantou bloquear o avanço dos comunistas se em seu lugar se instalou no governo um autoritarismo tão centralizador quanto o deles, substituindo a elite iluminada vermelha por uma elite iluminada verde-oliva, tão ciumenta das suas prerrogativas ao ponto de excluir da política os líderes conservadores mais populares, preenchendo os seus espaços com os mais medíocres e subservientes, para os quais o posto de meros carimbadores de decretos era até uma honra insigne?
Como seria possível, aqui e no resto do mundo, que o que aconteceu não acontecesse?
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

BRASIL BRASILEIRO, JÁ ERA (JN)

PROSSEGUEM OS PREPARATIVOS PARA O GOLPE COMUNISTA PREVISTO PARA 2014

BrasilComunista
PT dá os retoques finais no projeto de golpe que pode levar o Brasil a uma obtusa ditadura socialista
Avanço perigoso – Os brasileiros de bem devem ficar atentos para os movimentos que acontecem na corte petista a partir do Palácio do Planalto, pois o golpe que está em marcha desde 2003 vem ganhando reforços perigosos.
Com o intuito claro de beneficiar os petistas mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a presidente Dilma Rousseff indicou o advogado Luís Roberto Barroso para a vaga do então ministro Carlos Ayres Britto.
Admitindo que desconhece a Ação Penal 470 (Mensalão do PT), Barroso afirmou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde foi sabatinado, que participará do julgamento dos recursos interpostos pelos réus, fase final do processo no STF. Trata-se de uma declaração preocupante, pois Luís Roberto Barroso, como largamente noticiado, é próximo do deputado cassado José Dirceu, condenado no processo, e de advogados que atuaram no julgamento.
Não bastasse, Barroso disse, ainda na CCJ do Senado, que as cláusulas pétreas da Constituição Federal podem ser analisadas com doses de flexibilidade. A incumbência de um ministro do Supremo é zelar pela Constituição, mas jamais querer violentá-la o novo magistrado, cuja nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União.
A chegada de Luís Roberto Barroso ao STF torna-se ainda mais preocupante se analisada sua declaração de que a Suprema Corte pode, em tese, rever a Lei de Anistia. Essa afirmação mostra que o Brasil se aproxima cada vez mais de uma ditadura comunista, nos moldes da que existe na vizinha e arruinada Venezuela, sem que a população perceba o perigo. O PT se apoderou do Estado de tal forma, que todos os escaninhos da máquina federal estão dominados pela ideologia burra que exala do socialismo boquirroto dos donos do poder.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

NA COPA 2014 AS "PROSTIPUTAS" VÃO ACEITAR CARTÃO VISALUCRO DO BB (JN)

NA COPA TREPE BASTANTE, O GOVERNO GARANTE, SATISFAÇÃO GARANTIDA, SEU DINHEIRO NÃO VOLTA!

Retire nas Farmácias Populares, por conta do desgoverno, lubrificante, antibióticos, sulfa, água sanitária, desinfetantes, camisinha semi-usada, revisada pelo SUS, certificado de negativação de hospedeira de  sifles,HiV(homens  i viados), leishmaniose, gonorreia, cancro, preguiça, dor de cabeça.
Turistas sexuais, venham todos, O brasil espera que cada um compre sem dever. 
Jamais esqueceras, garante o governo É a copacopulação  internacional, bilinguismos, trilíngues duplex e o jeitinho brasileiro das mulheres frutas, mulher melancia, banana, maçã, mandioca, escolha seu regime sexual, são tantas emoções que ninguém vai se importar com a derrota da seleção.  O bacanal dos carnavais perderão longe para a copalação internacional.
Não esqueça?  Pagar com VISA é muito melhor. Vá em frente divirta-se nesse brasil de amor i bundas.
E as sócias atletas das zonas eleitorais terão descontos. Prostitutas cumpram seu dever, não façam feio, deixe seus filhos orgulhosos, estamos de olho, conhecemos todos eles, são um bando DE PUTADA,   SEN A DOR de consciência. Dane-se a moral, dane-se o Brasil. A COPA é que interessa o resto não tem pressa. Viva o PAC  plano de aceleração Comunista
CID



NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS FLORES

PutAKeepAreYou cópia
(ARTIGO DE JANER CRISTALDO TRANSCRITO DO MUJADIN)
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Não verás mesmo. Alguém já viu algum governo no mundo incentivar a prostituição? Até mesmo na Suécia dos anos 70, quando a prostituta era vista como uma espécie de terapeuta ou assistente social, os suecos não foram tão longe. Nos países escandinavos, na Alemanha e Holanda, as moças gozam de uma série de proteções. Daí a terem sua profissão louvada como fórmula de chegar à felicidade, vai uma longa distância.
Il nous faut de l’audace, encore de l’audace, toujours de l’audace – dizia Danton – como condição de salvação da França. No Brasil, audácia é o que não falta. Lemos nos jornais de ontem que o ministério da Saúde lançou uma campanha nas redes sociais para reduzir o estigma em torno da prostituição. Uma das peças diz: “Eu sou feliz sendo prostituta” e tem profissionais do sexo como protagonistas.
sexta-feira, junho 07, 2013
NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS FLORES
E NOSSAS PUTAS FALAM INGLÊS
Está divertido observar as idas e vindas do governo tatibitate do PT. Ora enaltece o homossexualismo para depois recuar, ora louva as prostitutas para depois fazer mea culpa. Após a campanha desastrada do ministério da Saúde atestando a suma felicidade de vender o próprio corpo, em vez de demitir-se o ministro da Saúde, foi demitido um guri de recados. E a campanha adquiriu novo formato, que acaba de entrar no site do ministério.
As peças tiveram o reforço da mensagem de prevenção e do uso do preservativo. A ação usou outro slogan: “Prostituta que se cuida usa sempre camisinha” em vez de “Sem vergonha de usar camisinha”.
Saiu pior a emenda que o soneto. No fundo, o ministério da Saúde está reiterando a defesa da prostituição. Logo neste país cuja presidente denuncia em público os “crimes monstruosos do tráfico sexual”. Nas tribunas internacionais, o Brasil quer afastar a imagem – promovida inclusive pelas embaixadas brasileiras – de paraíso sexual. Para o público interno, o governo faz – e continua fazendo – a apologia da prostituição.
Tudo bem. Prostituição não é crime no Brasil. Mas o favorecimento à Prostituição – induzir, atrair, facilitar ou manter alguém na condição de prostituto/a – continua sendo. E é isto que o governo está fazendo com sua desastrada emenda ao soneto de rima pobre, ao admitir que prostituta que se cuida usa sempre camisinha. O governo está preocupado em preservar a saúde das profissionais, para que bem possam exercer seu nobre ofício.
Fosse só isto não era nada. Em Minas, a Associação de Prostitutas do Estado de Minas Gerais (Aprosmig) está oferecendo, há dois meses, cursos gratuitos de inglês para facilitar o trabalho com os turistas durante os eventos esportivos. O país não pode fazer feio durante as copas.
O que me lembra a Cuba de Fidel. No início da “revolução”, Castro alegava que a Cuba de Batista era um bordel dos Estados Unidos. Com Castro, o bordel internacionalizou-se. Virou bordel do mundo todo. A tal ponto que, interrrogado porque as universitárias se prostituíam em Cuba, defendeu-se: “Nada disso. É que em Cuba até as prostitutas têm nível universitário”. Não estou fazendo piada. Isto foi dito pelo ditador.
Universitária vale ouro no mercado. Nos dias de Nelson Rodrigues, prostituta com curso científico dava status ao cliente. O Brasil avança. Beijo na boca custa mais caro. Ser bilíngüe também. O que me recorda episódio que vivi em meus dias de Folha de São Paulo. Aconteceu em 91.
Era fim de noite, eu havia lido os jornais do dia, o telex ronronava tranqüilo. Para espantar o tédio, comecei a ler classificados. Fui direto às massagistas especiais, setor que me fascina por seus eufemismos. Os jornais do centro do país anunciam diariamente profissionais que oferecem mãos de fada, boca de ouro, seios rijos, cintura fina, pernas torneadas, bumbum arrebitado, olhos verdes e rosto de princesa. Tudo aquilo ao alcance de um telefonema. Como o preço já especificado no próprio anúncio.
Até aí, tudo bem, esse mercado não me é desconhecido. O que me espantou, em todos os jornais, eram os anúncios mais caros, os das belingues. Se é caro deve ser bom, pensei, mas mesmo depois de velho não tinha a mínima idéia do que eram belingues.
Enfim, nada como uma sopa de cebola após um plantão de fim de noite. O planeta bocejava de tédio, eu de sono. Lá pela uma da matina, dei por finda minha missão de vigia noturno dos sobressaltos da história e fui ao Eldorado, bar tradicional da madrugada paulistana, em um hotel da São Luís. O Eldorado sempre me transporta aos cafés europeus. Só me sinto em casa quando ouço várias línguas a meu redor, e lá estava eu, longe desta sofrida São Paulo, tão violentada pela cruel Erundina. Estava, de repente, no Primeiro Mundo.
Em meio a viajantes de todos os quadrantes, uma bela mostragem de mulheres lindas e disponíveis. Claro que toda mulher linda na madrugada, sorrindo pra gente, tem seu preço. Ou então a lógica desembarcou do planeta. Na mesa ao lado, três deusas me exibiam os dentes. Eu estava cansado, sem falar que já havia chegado àquela idade intolerante, na qual levar um bom livro para a cama me dava mais prazer do que muita mulher. Que mais não seja, um bom autor não diz bobagens. Enfim, aqueles dentes que pediam para serem secados ao relento acabaram despertando em mim o eterno sátiro. Convidei as moças à minha mesa.
Apresentações rápidas e vamos ao que interessa: quanto é que é? Claro que em tais ambientes não se fala em cruzeiros. Portanto, 200 dólares. Em um primeiro momento, não me pareceu caro. Três mulheres maduras, como gosto, e insinuando um sofisticado knowhow, não é toda madrugada que encontramos por esse preço. Se bem que, após uma jornada tensa de trabalho, corpo exausto, levar aquele trio para casa, mais que uma temeridade seria um desperdício. Estou morto, aleguei. Nós te ressuscitamos, revidaram as deusas, cientes de seus poderes.
Sei lá por quê, lembrei do Cristo. Se ele sozinho havia ressuscitado Lázaro, bem que uma me bastava. E dispensei duas, sempre pensando com meus botões: é meu tudo que está ao alcance de minha mão. Nada como um dia depois do outro. Havia um congresso de médicos-residentes naquela semana em São Paulo, e minhas deidades preteridas se espalharam pelo bar, com a nobre intenção de tratar bem destes profissionais que tão mal nos tratam.
Já antecipava mentalmente o que estaria acontecendo dali a pouco, quando me ocorreu um senão: eu não tinha dólares. Envergonhado, voltando de repente ao Terceiro Mundo, perguntei timidamente à minha eleita se dignar-se-ia aceitar moeda vil. Tudo bem, disse a moça, a gente faz pela cotação do dia. Foi justo naquela data em que o dólar parou nos 500 collorcruzeiros, o que me facilitou as contas. Setenta por quinhentos dá 35 mil, pensei. Vale!
Devo ter pensado em voz alta, pois aqueles dentes lindos desapareceram de repente de meu raio visual. Como setenta? — perguntou a moça. Claro, meu anjo. Duzentos dólares por três dá dízima periódica. Como não gosto de discutir centavos, arredondei por alto, setenta. Que fiasco, leitor! Era duzentos por cabeça.
Otimista como sou, pareceu-me que nem tudo estava perdido. A aura de encantamento que emanava das três meninas havia feito esquecer meu propósito original, uma casta sopa de cebola. E continuava com fome. Por 200 dólares, imaginei que seria recebido com um faisão trufado, escargots de entrada e talvez profiterolles de sobremesa. Depois então, mas só depois… Puro devaneio. Duzentos era a prestação devida exclusivamente a seus serviços profissionais. Fora táxi e eventualmente motel.
Há determinados ramos do comércio nos quais não cabe pechinchar. Como dizia Walter Benjamin, prostitutas são como livros, podemos levar quantas e quando quisermos para a cama. Naquela altura, já interiormente decidido a mergulhar na madrugada em algum capítulo do Quixote, me permiti tecer algumas considerações sobre o momento crítico que vive a nação. Nada de regateio, apenas o prazer de teorizar.
As moças aproveitavam o congresso de médicos para arredondar a receita de fim de mês. Ora, neste país em que médico em começo de carreira ganha por hora menos que encanador ou azulejista, médico-residente anda matando cachorro a gritos. Por sofisticadas que fossem as três, a meu ver nada entendiam de marketing. Fossem girar bolsinhas em um congresso de metalúrgicos do ABC, ou de estivadores de Santos, teriam cientificamente maiores possibilidades de ganho.
Ela concordou comigo. Mas pedia que eu ponderasse suas razões. Não era exatamente uma dessas meninas que fazem amor baratinho, com um olho no relógio para bem organizar o faturamento do dia. Nós — insistiu — não somos profissionais fulltime. Nós gostamos de unir o prazer ao dinheiro. Podes me imaginar na cama de um estivador, por mais dólares que me paguem?
De fato, não conseguia. No fundo, tinha de concordar com ela. Claro que ela merecia 200 dólares. Mas, argumentei, por quatro noites contigo eu pago um vôo Buenos Aires-Moscou-Buenos Aires. Lá, sobre a tumba do finado comunismo, pelo menos enquanto os sórdidos hábitos capitalistas não contaminarem as ex-camaradas, posso ouvir eslavas uivando na língua de Dostoievski, por uma calcinha rendada ou um secador de cabelos. Pode ser, admitiu a moça, confessando que não conhecia Moscou. Mas alegou que precisava valorizar-se. Sem falar que era belingue.
Senti um frio no estômago ao ver meus duzentos dólares batendo asinhas. Essas eu não conhecia. E tinha uma a meu lado, pronta para o consumo, bastava apenas aceitar seu preço. Nunca é tarde para aprender coisas novas, pensei. Já me dispunha a levantar a moça, quando me ocorreu perguntar: mas belingue, como é que é mesmo? Ela se espantou com minha incultura. “Jura que não sabe, amor?”
Não sabia mesmo. Vagamente me ocorria uma mulher com duas línguas. Ela sorriu divertida: “ora, querido, sabes muito bem que isso não existe. Nós, belingues, falamos também inglês”.
Foi a minha vez de sorrir. Vai ver ela queria dizer bilingüe. E já não tinha mais sopa de cebola no Eldorado. Pedi uma salada niçoise a quatro dólares, economizei 196. Mais quatro noites sem minhas belingues, estou em Moscou. Compro uma bijuterias dos camelôs que a cruel Erundina instalou no Brás, e seja lá o que Deus quiser!
Sempre fomos um país generoso e hospitaleiro. Nestas copas, o Brasil não vai deixar o turista na mão. Nossos bosques têm mais flores e nossas putas falam inglês.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"MÉDICOS" CUBANOS OU AGENTES DE INFILTRAÇÃO?

Do EditorBreve chegarão de cuba lançando, suas ideologias, infiltrados médicos  disfarçados com seus jaleco, alias diga-se ao "passant" que de medico eles só tem o jaleco.800 desses "curandeiros" prestaram exame no Brasil, e até hoje não se sabe como dois conseguiram passar, desconfia-se que houve vazamento da prova. Pior que eles, somente os que se formarão na Universidade de Goias oriundos do MST cujas mensalidades são proporcionadas pelo Desgoverno do compra-tudo. Sobre esses sem-terrinhas, diz um professor com abalizado conhecimento.  " o problema para ensina-los é que não sabem interpretar e alguns nem ler"

Cuba quer exportar seus médico porque lá eles são inúteis  visto que a epidemia disseminada no pais, causa principal das mortes súbitas entre os cubanos, chama-se Paredon, cujo índice de mortalidade é de 100% dos "politicamente infetados", e um mal incurável para um pais cuja substância medicamentosa capaz de impedir ou neutralizar a ação nociva chama-se democracia um remédio inexistente na Ilha da Fantasia de Fudel Castro.

Câmara dos Deputados Federais
Deputado Médico fala sobre o assunto, e dispensa qualquer outro comentário.


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